O país, outrora chamado de Lusitânia no sul e Galécia
no norte, é hoje designado pela palavra Portugal. Este nome assinala o
surgimento de uma nova entidade politica, nascida no século IX, e que
acabará por obter a independência total no século XII.
Conhecer a
origem etimológica de Portugal passa por conhecer a origem etimológica
da Galiza. O sufixo -gal possui uma evidente ligação com o Gal de
Galiza, como iremos ver.
O Ocidente ibérico, uma mistura de povos
Durante a conquista Romana, vários povos viviam no oeste da península ibérica. Estes povos, frequentemente celtiberos, não eram homogéneos, ao contrário do que as palavras genéricas “Galaicos” ou “Lusitanos” para os designarem poderiam deixar pensar.
Desprovidos
de escrita, foram os Gregos e de seguida os Romanos que nos falam
destes povos. Vistos de Roma, eram todos parecidos. Porém, fortes
disparidades existiam, entre os que moravam nas montanhas e os das
planícies, os que tinham antepassados celtas e os que eram plenamente
autóctones.
Quando Roma reorganizou administrativamente a
península ibérica, separou o que é hoje Portugal em duas entidades
distintas : a Lusitânia a sul do Douro e a Galécia a norte. Na foz deste
rio, uma cidade, ou aliás, duas : Porto e Gaia.
A província romana da Gallaecia, com os seus três conventus, criados pelo imperador Diocleciano.
Os Galaicos, antepassados dos Portugueses
Foi
o historiador Apiano quem, pela primeira vez, referiu os Galaicos, mais
de dois séculos depois dos factos. No dia 9 de Junho de 137 a.C., o
Romano Décimo Júnio Bruto, que tinha a seu encargo a conquista do
noroeste da península ibérica, obteve uma grande vitória sobre os
Galaicos durante a Batalha do Douro, nas imediações da
cidade atual do Porto. Os povos que compunham os Galaicos, de origem
celta, viviam nos famosos “castros”, pequenas aldeias ou cidades de
pedra, bem conhecidas no noroeste peninsular.
Capacete de guerreiro galaico, encontrado no Castro de Lanhoso. Museu D. Diogo de Sousa, Braga.
Estátua de guerreiro galaico. Museu D. Diogo de Sousa, Braga.
O povo mais importante dos Galaicos, os Brácaros,
viviam na metade sul da Galécia, no que é hoje o norte de Portugal. No
seu território, os Romanos vão estabelecer uma nova cidade criada sobre
um antigo castro, Bracara Augusta, a atual Braga.
Durante séculos,
Braga foi a capital da província romana da Galécia, muito mais extensa
do que a atual Galiza. Esta predominância de Braga iria continuar depois
com o reino Suevo, povo “bárbaro” que ocupou o território dos Galaicos
durante a desintegração e queda do Império Romano. Muito mais densamente
povoada que o resto do território português atual, a metade sul da
Galécia será o ponto de partida para o povoamento de Portugal durante a
Reconquista.
Vestígios da Citânia de Briteiros, antigo castro galaico, perto de Guimarães.
Etimologia da palavra “Galaico”
Isidoro
de Sevilha, arcebispo no século VII, ao tentar explicar a origem da
palavra “Galaico”, fez uma associação com a palavra grega γάλα,
que significa “leite”. Para Isidoro, a pele dos povos da Galécia (e da
Gália) era branca como o leite, o que deu origem ao nome. Esta
explicação é, como muitas vezes com os escritos da época, de uma lenda
sem qualquer fundamento, como os milagres fabulosos – e inventados – da
Idade Média.
De época mais recente, a proximidade do “Cal” em Callaecia (Galécia em latim) com a deusa celta Cailleach
fez dizer que talvez, os Galaicos seriam os adoradores da deusa mãe
Cailleach. Coisas lidas na Wikipedia, citando o autor espanhol Eugenio
R. Luján Martínez, mas que nada na sua bibliografia confirma.
Relembramos
aqui que a letra G encontra a sua origem na letra C. Desta forma, nos
textos antigos, Gallaeci ou Callaeci designavam exatamente a mesma
coisa, os Galaicos.
Várias hipóteses sérias devem ser hoje tidas em conta quando se procura a origem etimológica de “Callaeci”.
Uma origem céltica, com a raiz “cala”, um curso de água entre duas montanhas.
Uma origem latina, com a raiz “collis”, monte.
Repare : vemos
com frequência a referência ao termo grego καλλαικoι (kallaikoi) para
designar os Galaicos. Os historiadores gregos que utilizavam esta
palavra partiam da base latina Callaeci. Devemos lembrar-nos que no seio
do Império Romano, o grego era uma língua cultural, muito usitada pelas
elites do império. Era o caso de Apiano que citamos mais acima, autor
de uma História Romana em língua grega.
Portus Cale, no extremo sul da Galécia
A foz do Douro era conhecida na época romana pelo nome de Cale.
Cale era uma cidade situada na fronteira do território dos Galaicos. A
proximidade do latim Cale com o céltico Cala é evidente.
Podemos imaginar facilmente que Cale era a cidade dos Callaeci (Galaicos), como Braga é a cidade dos Brácaros.
A
não ser que seja o nome céltico “Cala” da região que deu o seu nome ao
povo que lá morava? Os Galaicos seriam desta forma os moradores da
região du curso de água entre duas montanhas. Penso que é uma descrição
elegante da geografia de todo o norte do Douro.
De qualquer
forma, Cale parecia ser o início do território deste antigo povo. Foi
aqui que Décimo Júnio Bruto combateu pela primeira vez os Galaicos. Esta
explicação ainda tem ainda mais razão de ser quando sabemos como são as
encostas junto ao rio Douro neste sitio, dando força à raiz céltica
“cala” que vimos mais acima.
Sé do Porto
Ainda
permanece um problema : não existia uma, mas duas cidades nomeadas
Cale. A Cale do sul do Douro, antepassada da atual Gaia, e a Cale do
norte do Douro, antigo castro que ficava na Pena Ventosa, hoje Morro da Sé.
Uma
vez mais, parece-me possível que os dois lados do Douro tivessem o
mesmo nome, os Romanos talvez não fazendo, visto de Roma, qualquer
diferença. Mas o que é certo, o porto da cidade de Cale,
esse, era bem conhecido pelo nome de Portus Cale. Era do porto que
partiam e chegavam as mercadorias, onde certamente as pessoas passavam
de um lado do Douro ao outro. Ficava na atual Ribeira do Porto.
Mas
no período romano, ninguém designa ainda a região por Portus Cale… o
que invalida a sugestão etimológica de origem grega, καλός (Kalós), que
significa “belo” ou “bom”. Portus Cale é o porto da cidade de Cale, não é
o “Belo Porto”.
Portus Cale e a Reconquista do século IX
A primeira menção de “Portocale“, localidade do Douro cujo nome deriva diretamente do latim Portus Cale, parece ter sido feita em moedas do rei visigodo Leovigildo.
Este rei unificou a península ibérica, vencendo definitivamente os
Suevos em 584. Para celebrar as suas vitórias cunhou moedas. Uma delas
fazia referência a Portocale.
Moeda
de ouro, cunhada no Porto em 585. No lado esquerdo, podemos ler
LEOVIGILDVS RE (com R invertido). No lado direito, distinguimos
PORTOCALE VICTI. Esta soberba moeda vinda de coleção privada foi posta a
leilão em 2012…
Este “Portocale” ainda não faz
referência ao território português, só à cidade e as suas imediações. A
primeira fonte comprovada escrita de que temos conhecimento da região
chamada de “portucalensis” é mais recente. Foi a ocupação da região por
Vimara Peres e a sua conquista da cidade de Portocale en 868 após anos
de luta que irão marcar o início do Condado (da cidade) de Portucale, ou
Condado Portucalense, futuro reino de Portugal.
Porto do Graal, cidade dos Templários ?
Na
Internet, infelizmente com muita frequência, podemos ler as
elucubrações mais descabidas ao lado de dados científicos, ficando tudo
com a mesma importância para os leigos. Dizendo respeito a Portugal, uma
das explicações favoritas dos amigos do esoterismo e outras histórias
bonitas está diretamente ligada à lenda arturiana e a busca do Graal.
Os
Templários, cujo objetivo final seria de encontrar o Graal, teriam
vindo conquistar Portugal porque aqui é que ficaria o santo cálice.
Portugal seria de facto o Porto do Graal, Graal que teria dado o nome a
Portugal. Por consequência, hoje em dia, também se pensa que, junto com o
cálice que recolheu o sangue de Cristo, também se esconde em Portugal o
fabuloso dos Templários.
Poderíamos fazer desta história um filme
de cinema… ou um livro. E precisamente, a origem da popularização desta
invenção encontra-se nos textos de Freitas de Lima,
reunidos em 2006 num livro chamado “Porto do Graal”. Freitas de Lima,
falecido em 1998, foi um artista bem conhecido, maçom e grande
conhecedor do esoterismo.
Capa do livro Porto do Graal. A ilustração também é de Freitas de Lima. Pormenor vindo da sua obra “Prestes João”.
O
artista escritor não se reclamava da ciência histórica, só da Arte, e
não é, no fundo, criticável. Procurava, à sua maneira, as origens
espirituais de Portugal e novos mitos que podiam ser ligados ao país. A
publicação em 2006 de um livro esotérico foi uma bela operação de
marketing da editora, que aproveitava-se do imenso sucesso de Dan Brown e
do seu Da Vinci Code, publicado em 2003…
A
ordem do Templo foi criada em 1129. A palavra “Graal” surge um pouco
mais tarde, no final do século XII. A ligação dos Templários à história
do Graal, escrita no século XII por Chrétien de Troyes, só aparece em
elucubrações do século XIX…
Outros autores também seguiram o mesmo
caminho, mas não são mais historiadores do que Lima de Freitas. Será o
caso de José Rosa Baptista, autor de um “PORTVS GRAAL – História
Hermética de Portugal”, publicado em 2014.
Também podemos afirmar
que alguns media, que pretendem fazer vulgarização histórica, retomam
estas aproximações, baseando-se numa leitura particular de um selo real
de D. Afonso Henriques. Para os que quiserem saber mais, deixo aqui uma
ligação ao excelente artigo de Maria do Rosário Barbosa Morujão acerca
dos selos reais portugueses. E o que nos diz a professora, doutora em História da Idade Média ?
De
acordo com a tradição, D. Afonso Henriques teria tido selo, à
semelhança de seus primos Afonso VII de Leão e Castela (1135-1157) e
Fernando II de Leão (1157-1188). Mas, na verdade, e como já foi
demonstrado, não conhecemos nenhum selo que lhe possa ser atribuído sem
margem para dúvidas.
A maioria dos documentos supostos serem de D. Afonso Henriques são de data posterior, falsos.
Primeira
aparição do nome “Portugal” como selo heráldico. Este documento é a
carta de doação da igreja de São Bartolomeu de Campelo por D. Afonso
Henriques a Egas Ramires.
Pormenor
da doação por D. Afonso Henriques à ordem do Templo do Castelo de Cera
(concelho de Tomar), em vez de igrejas em Santarém.
Não
é necessário misturar as letras de um selo para que ele diga o que
quisermos. No selo que vemos no documento da doação de D. Afonso
Henriques aos Templários, o que vemos? Talvez um símbolo escondido
destinado aos Templários, porque não. Mas para isso, o documento deveria
ser autêntico…
D. Afonso Henriques era alguém de muito pragmático.
Obviamente que os Templários vinham a Portugal combater os Mouros.
Claro que podiam acreditar no Graal, e, porque não, talvez até pensar
que poderiam encontrar em terras ibéricas a finalidade das suas buscas
guerreiras e espirituais. D. Afonso Henriques, fazendo um piscar de
olhos (provável) aos Templários nos seus selos (se forem autênticos),
procurava também a sua simpatia, e dava uma dimensão mística à sua luta
contra o Islã. Os Templários eram uma força importante na Reconquista, e
permitiam a D. Afonso Henriques ter aliados poderosos contra por um
lado os Mouros, mas também por outro lado contra o rei de Leão e
Castela.
Encontramos esta dimensão mística no pretenso milagre de
Campo de Ourique, onde o soberano teria visto no céu um anjo dizer-lhe
que ele venceria a batalha. Uma história cuja primeira referência é do
século XIV, dois séculos depois da batalha… e que não é mais do que a
cópia do milagre da Ponte Mílvia de Constantino.
A possibilidade
que o nome de Portugal viesse do Graal não é de todo exequível, como o
terá percebido. Portugal, ou melhor, Portucale, já existia bem antes dos
Templários!
Fontes
MATTOSO, José – História de Portugal. vol.1. Lisboa : Círculo de Leitores, 1992.
MATTOSO, Jose – Identificação de um país. Lisboa : Círculo de Leitores, 2015.
MONTERO SANTALHA – O nome da Galiza. GZe-ditora, s.d.
MORALEJO, Juan J. – Caillaca Nomina – Estudios de Onomástica Gallega.
A Corunã : Fundación Pedro Barrié de la Maza, 2007. Disponible sur :
http://ilg.usc.es/agon/wp-content/uploads/2010/09/Callaica_Nomina.pdf
PLIEGO, Ruth – Gallaecia en tiempos del Reino Visigodo de Toledo: sus emisiones monetarias. In Historia monetaria de Galicia.
Santiago de Compostela : F. Cebreiro Ares, 2012, pp 65-104. Disponible
sur :
https://www.academia.edu/1140842/Gallaecia_en_tiempos_del_Reino_Visigodo_de_Toledo_sus_emisiones_monetarias
RAMOS, Rui – História de Portugal. Lisboa : A Esfera dos Livros, 2009.
Eu, vejo Portugal a ser explorado pela suposta comunidade, Europeia!
Vejo Portugal a transformar-se numa estância turística...
Vejo o povo Português a servir de escravo!...
Vejo, que este Mundo a apodrecer e povo em putrefacção.
No fundo, todos sabemos que há meio Mundo, a tentar comer o outro meio!
E depois?...
E depois há uns "desajustados"... Que...
Que não são deste Mundo, nem do outro meio, e... Continuam a remar contra a "maré"!...
Para os pais que têm filhos e netos, o pior erro que cometeram, foi deixa-los nascer/fazê-los, neste antro de podridão!...
Claro que me dirijo a mim próprio, criticando-me!
Erro feito... É preciso consciencializa-los, ensina-los a viver (aos filhos) dentro da realidade que os tempos de hoje nos oferecem.
Dado a vida ser mais cara nas cidades, quem é pobre e nelas vive, durante os próximos tempos conturbados, irá penar, ainda mais do que o Povo do interior!
Mas, como todos sabem o interior de Portugal, está desactivado! Não está lá "ninguém"...
A continuar-mos neste caminho, adivinham-se tempos dificílimos!...
Se os jovens, os estudantes, não saírem imediatamente da "Bolha" em que foram criados, virá uma agulha para lhes furar a "Bolha" e serão trespassados!...
A semi Solução?... Qual será?
Será um volte face Politico da Direita para a Esquerda, a Solução?...
No meu ponto de vista, não serão os nossos Políticos da suposta Esquerda/Direita, que irão resolver toda esta situação!...
Mas...
Ainda assim, como este, é o Sistema Politico que nos está imposto, continuarei a ir ás urnas, votar.
-Abstenção passiva, não é solução!
Tirando o Pai Natal=Fantasia=Abstenção, desta realidade, só vejo Três situações/soluções:
1º Solução/Opção = Revolução (sem cravos)!
Isto não irá acontecer.
As forças que existem para proteger o povo, as policias e exercito, estão acomodadas e subornadas!
2º Solução/Opção = Votar!
Votar nos Partidos sem assento Parlamentar.
Existem várias opções, os mesmos Partidos é que não são opções aceitáveis, nunca mais votem nos mesmos que elegem à 40 anos.
Votar, jogando o jogo deles, partindo-os, por dentro e separando-os o pouco que podemos, evitar a todo custo maiorias absolutas, o Poder corrompe; É esta, a segunda solução!
Se este povo não fizer uma destas duas opções... Eu não vejo, porque não existe, futuro neste Pais!
Não havendo futuro neste País; Imigrarei, desta vez para sempre!
Durante décadas sucessivas, este povo teve liberdade de escolha, mas votou sempre nos mesmos, PSD/PS/CDS/PCP/BE... Votaram e reforçaram o Capitalismo Selvagem...
-Alternaram entre o Mau e o Muito mau; Agora endireitem-se, corrijam o erro!
Se do um próximo governo, outros não fizerem parte, o Povo Português, merecerá o seu destino!
Se assim for; Aceitem a merda que sois e assinem com a cruz, o Rótulo de Escravos; De primeira qualidade!...
Por falar em Alternar/Alterne, pergunto-vos:
Como vocês votaram 40 anos seguidos em chulos... Vocês sois Putas?...
Upss, Confundi-me!
De novo: Vocês sois chulos?
-É que nem as Putas gostam de ter Chulos!
Chamada de atenção/Nota:
A minha opinião pessoal, quanto à Terceira Solução/Opção, para a resolução da situação em que se encontra o País e o Povo, eu, aqui, neste texto, não disse nem uma virgula!
Apenas direi que:
A terceira opção e minha opinião pessoal, tem haver com o regresso ás raízes da nossa Mátria!...
-Esta "viagem" para dentro de nós mesmos, nada, absolutamente nada, tem haver com o Sistema Politico e o País actual!...
A queda não é empírica...
Os colonizadores de "ontem", são os colonizados de hoje...
-Existe submissão, compadrio e traição; A ocupação está em marcha.
As Balas, não matam sem que Algo as pique!
O "Estado" Islâmico são as Balas...
-Mas quem as faz e as dispara?
Eu, Não quero as Balas, mas, de nada me vale rejeitar as Balas sem Identificar e Atacar o seu Feitor!
Quem Invadiu a Palestina e Formou o "pais" Israelita?
-Esta foi/é a violência que Fabrica radicais Religiosos!...
O Islão não tem "Cor"; É uma das Três Malfeitoras Religiões do Livro!...
O que é Gravíssimo, é que, sem terem coragem de enfrentar e corrigir os Gigantescos erros que têm, para vós, o Mal, estará sempre em Outrem!...
É mais cómodo; Mais Hipócrita!... Assim sendo; Os Sionistas tratam inteligentemente de fazer todos os Gentios escravos!...
-Quando os escravos colocam o cabresto de livre e espontânea vontade e o sentem como uma agradável extensão do próprio corpo; Não há resistência!
Há uma grande parte da Sociedade que está Doênte e que prefere o Leve de uma mentira enfeitada, do que o Peso da verdade nua e crua!...
-Esta parte Hipócrita de Cidadãos, são amigos dos próprios carrascos e continuarão livres; Dentro da prisão!
"Imigrantes; Venham, venham"!... -Os Nossos emigrantes que voltem, Portugal é para os Portuguêses.
Mas que voltem para lutar pelo País deles, se assim não for, também não fazem cá falta nenhuma e já agora, também podem deixar de cá vir em Agosto!...
Em Portugal não há lugar para Migrantes; Esta e Outras Invasões têm de Cessar!
Há outras mais Invasões a acontecer no Nosso País; É bom que não fechem os Olhos! -Aqui não é África!...
Países com dificuldades devem ser ajudados para que isto não suceda!...
É também preciso que os Países exploradores e invasores com o costume de o serem, que parem de explorar e destruir estes Países de onde advém estes Migrantes.
...Mas!... Foda-se a Multicularidade!
-Parem de destruir as Raças da Espécie Humana, ou fodam-se e passem a cruzar-se com Porcos!
Não se mesclem!
As Raças da Espécie Humana é um Legado a manter, não as destruam!
-Isto é Realismo; Não é Racismo!
Que Hajam Chineses Indianos Indígenas, etc etc, mas cada Povo na sua Pátria!
Parem de vos auto-destruir! -Aqui não é África!...
África aos Africanos a Europa aos Europeus, Portugal aos Portugueses; Cada Macaco no Seu Galho!
Preservem a nossa Cultura Ancestral e Tradições agregadas...
Preservem o que foi construído e não o destruam...
-Preservem-vos!
Ou estais doêntes... (?!?)
Há uma grande parte da Sociedade que está Doênte e que prefere o Leve de uma mentira enfeitada, do que o Peso da verdade nua e crua!... -Esta parte Hipócrita de Cidadãos, são amigos dos próprios carrascos e continuarão livres; Dentro da prisão!
-Caminha com os teus próprios pés, pensa pela tua cabeça; Sê o teu próprio líder!
Defende a integridade das Raças da Espécie Humana, a Língua e Tradições; Como parte da própria herança!...
-E respeita as dos outros!
A Identidade é a definição do próprio Sêr.
-É a Identidade que nos distingue com originalidade e que faz de nós o que realmente somos.
A identidade não se adquire!
-A Identidade é uma herança, que projectada no futuro assume actualidade no presente.
Defende-te defendendo a tua Mátria; Ela faz parte de ti.
-Sê Um dos "Soldados", preparados para Lutar por uma Comunidade justa da qual queremos fazer parte.
Repudia a decadência da Insocial Sociedade de hoje e os fracos comportamentos que ostenta.
-Esforça-te por todos os meios para reconstruir e estabelecer uma Comunidade onde os teus descendentes possam viver Livres.
É Imperativo proteger a nossa Identidade promovendo a volta ás Origens ancestrais e o renascimento da Cultura e Crenças primordiais.
-Assim sendo, não te deixes Instrumentalizar/Monopolizar por este Sistema, rejeita todas as crenças e religiões estranhas à herança ancestral.
Portugal é uma junção de Povos que dá forma ao "País" de hoje...
-Mas infelizmente a maioria do Povo de hoje, esqueceu-se de "ontem"...
E um povo esquecido, que perde e substitui a sua História é um povo perdido sem identidade!...
-Um Povo, esquecido, perdido e sem identidade; É auto-destrutivo.
Povo ao qual pertenço; Olha em volta e vê!....
Vê o que te rodeia, repara nas tuas Vontades, nos teus desejos e nos Valores que dás como correctos... E pergunta-te, se eles, são realmente os Teus!
Repara:
Até que ponto é que nossa própria consciência e sensibilidade, cria os nossos planos, desejos, valores e razões para a própria existência?
Até que ponto?...
Se somos bombardeados com valores impostos, pelo consciente, pelo inconsciente... Pelo emocional, pelo ego, pelo sexo, pela vaidade, pelo instinto de disputa (resquício do animalismo ancestral) e pela insegurança social planeada e implantada na sociedade pelo controle do Estado... Sobretudo, através da publicidade da comunicação social que no "Forma" Formatando-nos!...
Eles, enganam e narcotizam a opinião pública; Isto tudo, para dar à barbárie um aspecto de inevitável...
Foram e estão e continuarão a ser desenvolvidas formas de controle e condução do comportamento da nossa opinião e dos nossos valores!
(não duvidem!)
Por acaso, nós somos imunes ao assédio da televisão?...
Seremos nós imunes ao assédio da rádio, out-doors, folhetos, jornais, revistas e todos os lugares e meios usados para criar desejos e influenciar o comportamento e a mentalidade humana?...
Cada um que analise seus próprios valores, objectivos e opiniões, sobre a sua realidade!
Procura em ti os fundamentos!
Procura as fontes, as razões e as motivações dos teus próprios desejos e encontrarás aí induções e influências evidentes ou subtis.
-Corrige-te!
Não é possível orgulharmos-nos de uma sociedade que ostenta tanta barbárie, miséria e ignorância...
-São ilhas de fartura corrupção e ostentação de privilégios para poucos, em determínio da maioria dos restantes.
A maioria, vive entre a ansiedade a angústia e a miséria...
Vivem entre a hipnose, a ignorância e as violências quotidianas.
Neste meio, há um mar de pobrezas, de lutas insanas e vidas difíceis.
-Uma vergonha, uma insensibilidade, uma desumanidade!
A Sociedade é a consequência do que somos individualmente, dando forma a um colectivo.
-A Sociedade; Somos nós!
É preciso questionar-mos a sociedade para fazer-mos e termos uma Comunidade à nossa medida.
É preciso questionar a sua estrutura injusta, covarde hipócrita e suicida!
-Mas, teremos de o fazer a partir de cada um de nós e dos nossos próprios condicionamentos!...
É preciso analisar-mos o turbilhão de sentimentos em conflito e adaptarmos a nossa consciência, à realidade humana, e com isto contribuiremos para uma melhor qualidade existêncial.
É preciso questionarmos-nos, para perceber como reproduzimos comportamentos sociais induzidos, tanto individualmente, como nas nossas relações pessoais, em nossos desejos e objectivos de vida.
-Questionem os vossos valores!
Vivemos na actualidade uma "confusão" provocada pelo Sistema Politico, com o intuito de nos ludibriarem e alienar, daquilo que realmente interessa que é aquilo que realmente somos!
-Com isto, estamos cada vez mais longe de nós Próprios.
Venderam-nos uma Ilusão; A de que somos Livres e vivemos em Democracia!...
-"Nós" compra-mos esta Ilusão "inconscientemente"...
A Democracia não é um facto!
-Esta Democracia é uma ideia que se sobrepõe a ti mesmo!
O Sistema Politico Partidário corrompido é principal responsável pelas formas de controlo alienação e destruição da nossa Identidade.
O Mundo em que vivemos reflecte-se em nós próprios!
Somente nós temos a habilidade e a obrigação de mudar o Mundo...
-A nossa mente concede-nos a capacidade de fazer exactamente isto.
-Começa por ti.
Povo a que pertenço; Peço-vos:
Pensa pela Própria Cabeça, faz a tua procura; Encontra a tua Verdade!
-Estudem, pesquisem, informem-se, preocupem-se com vós mesmos; Saiam da Teia...
Sê Um único!
E não uma cópia de outro qualquer, igual a outros mais!...
Não sigas os passos dos outros; Os pés deles, não são os teus!
Sê tu próprio!
-Ama, aprendendo a Amar-te.
O fim do teu Caminho, está no final de cada Passo!
-Ir é o Teu Caminho; VAMOS!...
Não tenhas medo!
Não tenhas medo, de ter medo!...
-Tem medo, de não ter coragem para enfrentar o medo.
Faz por Ensinar o pouco que sabes e aprender o muito que ainda não sabes.
PEGA!...
Pega na tua Coragem e põe-na no ânimo de quem não sabe Lutar.
Pega na tua Esperança e leva Lux, a quem não a tem.
Pega no teu sorriso e doa-o, a quem não sabe sorrir; Faz dele um Raio de Sol que vai onde reina a Noite.
Descobre a vida e narra-a, a quem não sabe entendê-la!...
-Errar a tentar acertar; É acertar sem saber!
Sê aquilo que Foste, o que És, e aquilo que virás a Ser!
Não existe forma de apagares os erros no Passado!...
Os erros do passado determinam o nosso futuro.
Para no Futuro termos uma Nação Livre, com um Povo que se Auto-Valorize, está mais do que na hora de começarmos a fazer a coisa certa!
Para que te prezem no futuro; Constrói um presente à tua medida!
-Sente a Seiva da Terra Mátria a correr-te pelas veias.
-Começa hoje; Ontem, já era tarde!...
Para mim, "Ser mais, é aceitar que já fomos menos e com certeza que seremos menores que Algo".
Despedindo-me:
A Nós, (Vós) desejo Força de vontade e muito boas "Férias"!..!...
Aproveitem as Férias que a Morte vos/nos dá!
"Cultivem na alma" e elevem o Espírito!
Este é um dos meus Princípio e fazendo-o; Assim será:
Como ao ser amigo do próximo, sou amigo de mim próprio; Deverei fazer com que, O meu maior Amigo, seja eu Próprio!
Referência aos Gallaicos encontrada no épico Punica, de Sílio Itálico. (século I)
(Sábios na adivinhação pelas entranhas, penas e chamas, mandou a rica Gallaecia seus jovens, que agora ululam as canções bárbaras da sua língua, pisando a terra batida, a pés alternados e acompanhando o feliz número (3) com os seus escudos ressoantes.